sábado, 27 de junho de 2009



Muito bem meus caros, o Redondo chega ao fim. Esse é um tipo de blog que começa no inicio e acaba no fim... do semestre.

A charge acima, do excelente Millor, é um lembrete de que existem muitos pontos de vista, ao mesmo tempo conflitantes e igualmente respeitáveis. Mais importante ainda é que vocês começam a abandonar a posição de palpiteiros em assuntos diversos e agora trabalham na construção das posições de quem é um especialista.

Boas (e proveitosas) férias!

terça-feira, 16 de junho de 2009

fluxos






Vocês sabem quando o Manoel levanta o dedo e fala: "...fessor... eu discordo....".
Pois bem, ontem foi um dia desses.
O tema da conversa foi a organização dos espaços da lanchonete. No salão, as mesas direcionam o espaço: uns são lineares, outros mais "redondos" (lembrou?). Mas o que direciona a organização dos espaços de atendimento? Pensem no fluxo dos acontecimentos, nas lanchonetes do campus:
No nosso edifício, os usuários se servem e pagam no final. Na engenharia também. No prédio branco, compra-se uma ficha e se faz o pedido no balcão. Qualquer que seja a situação, uma sequencia de equipamentos e de ações deve ser levada em conta: se o fluxo começa no caixa, ele deveria estar em primeiro lugar. Isso não acontece no prédio branco, implicando em maior área de circulação, pelo cruzamento dos fluxos de quem vai comprar, de quem vai se servir e de quem está indo para as mesas. Portanto, colocar o caixa no meio, não é uma boa medida.
Mas o Manoel é exigente e defendeu um sistema no qual o usuário recebe uma comanda na entrada serve-se à vontade (até mesmo daquelas frituras do mal, que Marcela tanto gosta...) e paga na saída. A idéia era que os alimentos seriam servidos por atendentes e não retirados diretamente pelo usuário, melhorando muito as condições de higiene. Os argumentos eram pertinentes e o exemplo correlato (a obra análoga) eram as lanchonetes de estrada. Entretanto, mesmo se não discutirmos o aumento dos custos, com o acréscimo de funcionários, e se não considerarmos a dinâmica particular do estudante, que entra e sai da lanchonete assim como faz na sala de aula, esse sistema também implica num fluxo, tão linear quanto os demais.

Fluxo 1: caixa>>>produtos>>> mesas
Fluxo 2: produtos>>> caixa>>> mesas
Fluxo 3: comanda/controle de entrada>>> produtos>>> mesas>>>caixa

Pense nisto quanto projetar e dimensionar os espaços, ok?

A higiene, tema levantado pelo Manoel é da maior importancia e deve ser pensado pelo arquiteto, propondo métodos e equipamentos mais adequados. Nesse tema, pergunto: vocês lavam as mãos ao entrar ou ao sair dos sanitários?


Fotos:
Uma lanchonete num parque em Kanazawa. Interior e exterior.
Um fast-food em Chiyoda/Tokyo (com vista para os jardins do Palácio Imperial)
Um sanitário público no Shiodome, Tokyo.
Um buffet diet em Kyoto.

domingo, 7 de junho de 2009

inhotin












1-
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3-
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5-
-6









1/2.Natureza, paisagismo e arquitetura: uma experiência no Inhotin.
3. Carinhas de quero mais.... pontos!!!
4. Também teve espaço para introspecção.
5. Foi tudo muito organizado, até mesmo em ordem de tamanho.
6. Uma equipe de suporte forneceu farta alimentação....... para a Ana Paula!!!

domingo, 31 de maio de 2009

mc wc


Agora vc já tem onde colocar o Ipod, enquanto medita...
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informação importante


A excelente revista Wired, estimou que seriam necessários 105,854 balões de aprox. 1m de diametro, para elevar uma casa como a do filme Up.
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composições

Uma semana se passou. O que será será que vocês ainda lembram da aula sobre composições?
Uma das coisas que eu disse é que toda composição conta uma história, a história dos gestos que construiram a forma.
O edifício de escritórios abaixo, projetado pelo grupo MAD, mostra isso.










































sexta-feira, 29 de maio de 2009

zé rodrix

O título do nosso trabalho, "Casa no Campus", foi uma brincadeira com a musica do Zé Rodrix e do Tavito. Ambos estavam sumidos e na semana passada, o Zé foi para um campo celestial.
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Casa no Campo
Zé Rodrix / Tavito
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Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar do tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando
Solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão,
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau a pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais



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domingo, 24 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

terça-feira, 5 de maio de 2009

Chegar






















1.2
3.4
5.6
Pra começar uma reflexão sobre o ato de chegar, vocês poderiam pensar em como receber alguém na Casa dos Professores, quais os espaços que antecedem a porta de entrada e suas características.
O que o Auditório do Ibirapuera, do Niemeyer (1) tem em comum com a casa X (daqui a pouco eu lembro o nome), do Edwin Lutyens(2)?
No Palácio da Alvorada (3), a solenidade é garantida pela extensão do acesso. Na casa Kaufman, do Richard Neutra(4), a grade é um acontecimento no meio do jardim. Na Biblioteca de Direto, do Ralph Allen(5), o clássico acesso por uma escadaria, reinterpretado.
Na Prefeitura de Saynatsalo(6), do Alvar Aalto, uma escadaria leva até uma praça central, que distribui os fluxos: uma sensível definição de domínios.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Deslocamentos

Escapar por um instante da linearidade que impomos aos acontecimentos... mudar as perspectivas e as expectativas: o deslocamento do olhar é sempre positivo para a criatividade.
http://www.youtube.com/watch?v=ID_TyKdkN6A&feature=related

Cornelius é um guitarrista japonês que frequentemente trabalha com outros artistas.

Uma casa para ser estudada

Mauricio Pezo, Casa Poli

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Mauricio Pezo, arquitecto:
"Era difícil resistir la tentación de alcanzar el borde, de sentir la caída, estando frente a un acantilado. Teníamos una sensación de vértigo un poco morbosa. Retirada del borde, según advertencia estructural, confinamos la operación en una pieza compacta que ocupa el único sitio menos escarpado. Aquello nos obligaba a elevar el suelo hasta recuperar al menos dos cosas: una era la sensación de un podio natural rodeado de nada y la otra era esa lectura morbosa y en primer plano al pie del acantilado. Si en vez de techo decidimos dejar una terraza que ocuparía toda su superficie, el interior debía moldearse de acuerdo a condiciones puntuales: su base es una plataforma quebrada en tres niveles que bajan con la topografía; el vacío de triple altura que ocupa la plataforma más baja (orientado al noroeste) pretende contener la dimensión vertical del acantilado, acusando la experiencia aérea del mar; las dos habitaciones del segundo piso se desplazan (en sentido este - oeste) para conseguir condiciones visuales equivalentes. Dado que el programa debía alternar un centro cultural con una casa de vacaciones, nos enfrentamos ante una vocación contradictoria: mediar entre una dimensión muy pública y otra más íntima e informal. O sea, a hacer algo medio monumental y medio doméstico, sin que una calidad le pesara a la otra. Por ello, decidimos no nombrar los recintos por sus funciones y más bien dejarlos sin nombre y sin función, como meras salas más o menos interconectadas, para luego llevar todo el programa de servicio hacia el perímetro, hacia un muro exageradamente grueso, un espesor habitable, que actuaría como fuelle. Dentro de este perímetro vaciado quedan la cocina, las circulaciones verticales, los baños, armarios y una serie de balcones interiores. Eventualmente, todos los muebles y objetos domésticos pueden guardarse dentro de este perímetro, liberando el espacio para múltiples actividades."
(informação retirada do sitio http://www.scielo.cl/ , através do blog http://arkitectos.blogspot.com/)