terça-feira, 3 de março de 2009

TP2 A 02/março

Tópicos que emergiram dos trabalhos:

Cachoeira: quais são os limites na interferência do Homem na Natureza? Quais as condições do intocável? Essa relação é sempre de agressão?
Pirâmide: a importância da escala na definição de uma intervenção. Construir com a paisagem (rio, pedra, casa) ou sobre a paisagem?
Globo: os aspectos simbólicos implícitos na disposição das coisas: altura e centralidade.
Glaciar Perito Moreno: a extrema transparência não compromete a definição do lugar e sim o qualifica.
Grafitti: o caminho organizando o lugar.
Móbiles: A arquitetura como experiência de estar e de percorrer: lugares que podem gerar percursos. A importância de definir os acessos.
Mirante: a definição e o equacionamento dos objetivos e dos condicionantes. A configuração do Lugar.


Claes Oldenburg: Giant Balls

Unknown, anywhere

Wright: mirante para automóveis

Igreja no campo

Tadao Ando: igreja na água

Wright: Casa da Cascata

Mosteiro





5 comentários:

  1. Rsrs Adorei o blog Sergio,a ideia do 'redondo' que foi tao discutida em sala!! :)
    Sem contar que a interação entre aluno e professor será muito melhor!!
    Abraços

    Natália

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  2. Por falar em limites na interferência do homem na natureza, em construir com a paisagem ou sobre a paisagem e a arquitetura como experiência de estar e de percorrer, aqui vai uma obra que achei pertinente. O Blur Building de Diller + Scofidio. Queria postar umas fotos mas acho que não dá pra fazer isso. Se dá eu não sei. Então fica aí o endereço eletrônico. www.dillerscofidio.com
    Gostaria de saber a sua opinião a respeito. Acho que eu não projetaria um edificio nevoeiro. Assistindo a reportagem pela TV me pareceu bem inútil. Não se enxerga nada, vc nem sabe se já passou por aquele lugar, se tem alguma coisa que ficou sem ver... rsrsrsrsrs
    Mas depois, pesquisando, a explicação dos arquitetos até que faz sentido.

    " Uma rampa conduzia os visitantes até o interior da nuvem, onde eram rodeados de uma espécie de ausência de sensações, devido aos projetores de nevoeiro;"
    " Segundo os arquitetos, "entrar no Blur, ao contrario de entrar um espaço, é como entrar num meio habitável, sem forma, sem características, sem profundidade, sem escala, sem volume, sem superfície e sem dimensões";
    " The Economist, 24/08/2002, publicou: "Heaven`s Gate" - entrar nesse edifício sublime debruçado sobre a paisagem dos Alpes Suíços faz-nos sentir que estamos a entrar num poema - faz parte da natureza, mas está longe da realidade."
    Fonte: www.nomads.usp.br/site/arquiteturas/BlurBuilding/blur.htm

    Acho que estudei pouco quando fiz arquitetura, estou pensando em fazer filosofia ou algo do tipo, quem sabe deixo de fazer arquitetura para fazer obras de arte....hehehehehe
    Um Abraço.
    Paulina de Castro

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  3. Paulina: sempre curiosa, hein?
    Acho que a utilidade não é um critério adequado para avaliar o Blur Building. O que os arquitetos propõem é uma experiência sensorial. Entretanto, já que eles procuram anular a percepção de espaço, talvez seja questionável chamar a obra de arquitetura, exceto no sentido amplo da palavra. Vou desenvolver uma argumentação mais consistente e postar. No momento não estou conseguindo acessar o site dos arquitetos, para copiar umas imagens. Aguarde um pouco, ok?

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  4. Antes de mais nada, quero dizer que acho o projeto “O Blur Building do escritório de Diller + Scofidio algo interessante e de grande relevância ao contexto arquitetônico contemporâneo.
    Devemos procurar entender e conhecer os propósitos de um arquiteto ou grupo, na concepção de uma edificação... Há ARQUITETOS que gostam de trabalhar a edificação não apenas como um “monte” de materiais “empilhados” apenas para atender uma necessidade básica do homem. Existem aqueles que propõem novas experiências, fazendo com que o usuário tenha “sensações”, interaja com a obra, que não vire apenas uma referência de estética, mas que contribua para evolução do pensamento humano e de sua postura diante do mundo.

    Pedro Rodrigues de Carvalho Neto

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